sexta-feira, abril 10

and...WHITE.



Os tempos de crise podem trazer muitos questionamentos em relação a toda essa história da indústria do luxo. A gente vê os jornais e pensa que ela é coisa do passado, que vai afundar junto com o Leman Brothers e toda a galerinha de Wallstreet. 
Certo é que, todos aqueles que não fazem parte de seu seleto grupo de consumidores, tendem a torcer  o nariz pras estripulias dessa indústria. Eu mesma, tenho lá minhas ressalvas - tem coisa que é bacana, que dá aquela vontadezinha...e tem coisa que é só crachá de rico, sabe? Acho cafona.
Bom, mas hoje vou falar da primeira: a que da vontade. Primeiro preciso dizer que, como boa canceriana, sou tradicionalista, e valorizo, acima de tudo, o que tem história. O que era da minha avó, o que foi presente de alguém querido, e assim vai. Dito isto, não será surpresa revelar que Chanel, é minha marca preferida. Pela história, pela Coco, enfim, desde as aulas de história da moda na faculdade, me encantei com tudo que ela fez. Foi, por exemplo, a Chanel que fez a pele bronzeada ser cool. É. com um anúncio na revista onde as modelos rechonchudas apareciam queimadinhas. Antes, só os trabalhadores braçais se bronzeavam, por razões óbvias, ou seja, era coisa de pobre.
A maioria das mulheres nem sonha que usa calça comprida por causa dela, e kaki, por causa do Saint Lourent...mas isso é outro post.
Quero falar do desfile da Chanel col. verão09, ou melhor, do CENÁRIO. Prestenção: 7000 flores de papel gigantes em branco puríssimo  FEITAS Á MÃO decoraram o Cambon Capucines Pavilion, o que levou nada menos do que 4800 horas de trabalho para ser feito. O resultado? Um efeito incrível que remete áqueles livros infantis tipo Pop-up, só que gigante. E todo branco.
Isto "É" luxo.

Um comentário:

  1. Oiiii, mandei um email pra vc, sobre a bolsa Carolina, gostaria muito que me respondesse. Beijos.

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